O VÍCIO
O vício é um “prazer” que, deletério,
Conduz o praticante ao cemitério
Na triste sepultura da ilusão.
De cada um pelo esplêndido talante
Regula o tempo da vivência errante
Ninguém tem de aço o rubro coração.
Vício é um cancro que age na surdina
Pintando de prazer a alma assassina
Encalacrado na alma do viciado.
Os frouxos choram, dobram a cerviz,
E vão vivendo a vida de infeliz
Não por bastante tempo... Vil coitado!
Fuja disso e abandone o aliciante,
Seja homem nem que seja por instante
Para tomar a sua decisão.
É melhor do que sempre desgraçado
No mundo vegetando, abandonado
Ou esperar o abraço de um caixão.
Salé, 30/04/11, às 11h 25min Lucas