Preâmbulo

Destino, fado ambíguo

De letras e saudade

De quereres desperdiçados.

O que tem de ser será.

Afirmação de conforto

Envolta de revolta

De pouco trazer

A suposição do

como é suposto ser...

Breve fuga do querer

Se quero não é

Se tenho não quero.

E nestes caminhos desorientados

Onde as ideias ninguém as segura

Faz cair a velha luta

entre a vontade e o destino

Entre nós e a solidão.

Iguala o que quero ao que está escrito,

Só desta vez... como excepção!

Joana de Sousa
Enviado por Joana de Sousa em 30/04/2011
Código do texto: T2940709
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