Tempos no vazio.
Tempos no vazio
Histórias sem sentido nem acepção.
Sem esperar nada de ninguém, nem mesmo de mim
Levado a acreditar que era o responsável e a todos pedia perdão
Coração transtornado
Com medo de tudo e ao mesmo tempo, nada.
As auroras encobriam:
Inferno... minha morada
Vexame das crises
Drenar d’alma a amargura sofrida
Das idas e vindas sem sentido
Da morte em vida vivida.
Vontade de sumir
Encontrar um buraco negro e me esconder
Convulsionar bem longe, face escura da lua.
Qualquer lugar para não sofrer.
Renasci num junho
Aprendi muito com meus próprios erros
Por um tempo vaguei sozinho
Porém nunca mais refém do mundo dos pesadelos
No inferno dos hipócritas
Palavras de ordem são pauta do dia
Viver é o que menos lhes importa
Contanto que um reflita no outro a sua esquizofrenia
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Manoel – 30/04/2011 – 13:54