A fogueira das veleidades
“Há quem passe pelo bosque e só veja lenha para a fogueira”.
...............................
debruçado sobre o pensamento incômodo
das minhas palavras triviais,
ouço as primeiras vozes da manhã
dos encontros casuais
na simplicidade do canto agreste
dos que não leem jornais.
Longínquos encontros de vida nas ausências
do conhecimentos tardio,
proliferando-se em tristes alcovas
nas noites que choram no cio
longe do desjejum das camas
dos que não ouvem da coruja o pio.
aqui alguém chora quase ao relento
ante a ansiedade dos coveiros de prontidão,
capim campestre barro sobre a alma,
últimos instantes da diferenciação
pois o regato que acalenta a dor do tosco
é o mesmo que afoga o brilho do barão.
nas últimas árvores gorjeiam testemunhas
da tua soberbia sobre o salto alto,
cedo descansará sob o concreto
longe da falsidade do asfalto
e no cortejo da tez branca em flor
virá a negação do teu último ultimato:
Para o amante das veleidades,
uma cova sem ar-condicIonado!