Mas, Ignora A Casualidade!

Arma-se de artefatos periculosos
Em busca do amor e, pasmem
Camufla a si mesmo
Ignorando a casualidade.

Decora frases prontas
Inventa outras tantas
Projeta oportunidades
Encontros e circunstancias...

Mas, ignora a casualidade!

Maquiagens, acessórios e gestos
Misturados a bares, barulho e álcool
Numa ação suicida
Traduzindo sexo por amor.

Entre pares, sorrisos artificiais...
Ímpar, no vazio do quarto
A solidão e a frustração
É o cigarro da alma.

O amor não se busca
Ele se faz encontrar...
Mesmo com teus disfarces

Mesmo que ignores a casualidade. 
Flávio Omena
Enviado por Flávio Omena em 30/04/2011
Código do texto: T2939805
Copyright © 2011. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.