Copla pra minha potra
No meu flete que carrega
meus caminhos.
Mira largo minha potra negra
no choro das minhas chilenas.
Que foram as estrelas
que pude ter.
ficam a milonguear meus pesares
e sebem de meus rumos também
desde antanho, as mesmas
que quando guri sobravam
em meus garroes hoje
certo dão rumo certo
a minha potra negra
que por leve de boca
e solta de pata...
Me carrega campo fora
e pelo largo da vila.
No rumo que um sorriso
limpo me mostrou em alma
nueva.