(((((:::::ESCARLATE:::::)))))
Roxa sombra na tarde escarlate,
chorosa, ouço-a;
meus ouvidos tapados a algodão
hão de ouvi-la, tal como nessa tarde,
tão discreta, suave e sem alarde,
sobrepondo-se as pontes aladas
de pesadelo... de que esvoaçam,
Brancos, opacos...
Por baixo passam,
Se despedaçam,
No rio, os barcos.
Que ruínas, (ouçam)!
Trêmulos astros,
Solidões ... Lemes e mastros...
Urnas quebradas!
Blocos de gelo...
_ Chorai lágrimas,
todos os sentimentos
o cântico disperso
traduzindo em versos
os meus súbitos segredos