Em algum lado
A chuva bate no vidro da janela.
A água escorre assim,
Como uma lágrima.
Proveniente do medo.
O tempo mudou.
E as observações acompanharam.
Nada está mais belo,
O desânimo corre com vontade.
A correnteza tem um caminho,
E eu nado contra ela.
Não entendo o que posso fazer,
Para compreender a situação.
Estou sendo passiva,
E deixando o tempo me levar.
Mas não sei se quero chegar,
Aonde ele vai aportar.
Estou insegura nessa nova mudança!