Cemitério de papel (A comida da Alma)
Tantos mortos e empoeirados.
Todos tiveram início, meio e final.
Esquecidos e abandonados,
Sem suas capas, vendem mal.
Cada qual com seu intento,
Inocentes nunca são.
Repletos de argumento,
Considerem úteis ou não.
Não concebo a todos livramento.
Olho e os perco de vista.
Salvá-los põe fim ao tormento.
Cospem a tardia calma.
Para o coração altruísta,
Ler é, então, a comida da alma.