Cemitério de papel (A comida da Alma)

Tantos mortos e empoeirados.

Todos tiveram início, meio e final.

Esquecidos e abandonados,

Sem suas capas, vendem mal.

Cada qual com seu intento,

Inocentes nunca são.

Repletos de argumento,

Considerem úteis ou não.

Não concebo a todos livramento.

Olho e os perco de vista.

Salvá-los põe fim ao tormento.

Cospem a tardia calma.

Para o coração altruísta,

Ler é, então, a comida da alma.

Paulo Fernando Pinheiro
Enviado por Paulo Fernando Pinheiro em 29/04/2011
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