A cruz e o riacho

Vago em mim e atravesso matas virgens,

poças d' água, cabanas e riachos.

Vago na esperança de folgar um dia,

mas com receio latente do que virá.

Vago só a esperar qualquer conversa.

Vago nu e com pouco alimento, vago

mal vestido, nas roupas remendos.

Doces remendos que recordam minha mãe.

Caminho sempre e estou sempre a ir,

embora às vezes decida parar, relaxar.

E falto à caminhada, repouso na cabana.

Nesses dias procura-me o futuro, me assola.

Mas, me acolhe o presente, as aventuras na

mata, os pulos no rio, a santa conversa fiada.

* Esse e outros poemas no meu livro verso livre.

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Buendia
Enviado por Buendia em 29/04/2011
Código do texto: T2938182
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