Peleja Renato x Joh Morais Parte I

Renato

Por enquanto é isso, á menos que me desafiem.

Não querendo saber de confusão

Apresento-me sempre com cuidado

Se meu verso foi bem elaborado

Deixo aqui minha contribuição

Se um poeta soubesse o que é paixão

Lapidava também o verso seu.

Como o ponto de vista é só o meu

Cada um pode pensar do seu jeito

Você paga por hoje o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Por você humilhar principiantes

E querer ter a fama de bonzão,

Hoje vou lhe cobrir no cinturão

Como eu cobri outros ignorantes,

Nunca mais você fará igual antes,

Porque hoje espícho o couro seu

E se não me falarem: já morreu

Te deixar vivo vai ser meu defeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu

Renato

Não humilho, dou aula dou lição

Quanto a fama não quero pois já tenho

E será que você tem desempenho

Pra bater num poeta com a mão?

E teu verso é de baixo escalão.

Sou feroz como o povo Europeu

Esculacho porém o verso seu

Pois você se pabula sem ter jeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Seu costume vai ter hoje um fim,

Com meu verso vou tirar sua mania

Toda vez que tu for pra cantoria

Concerteza vai se lembrar de mim,

Pra poeta que faz verso ruim!

E na métrica é só um plebeu

Eu vou dar é borracha de pnéu

Bem encima do lombo do sujeito,

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

10/08/10

Renato

Tua rima é ruim é pavorosa

Você pode até dizer bobagem

Mas na mala só traz é pabulagem

E na mente poesia vergonhosa

Cantoria pra tú é perigosa

Só você é que nunca percebeu

Pra bater num sujeito a nível meu

Só Marinho a quem devo tal respeito.

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

11/08/10

John Morais,

Sempre firme no meu longo caminho,

Sem dar trela pra um poeta barato

Dessa vez eu vou encruzar Renato

E se der eu incruzo o tal Marinho,

Eu vou ser é pior do que espinho

Enfiado bem no calcanhar seu,

Ensinei e você não me obedeceu,

Dessa vez eu prometo te dar jeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

13/08/10

Renato

*-*

Tú cuidado poeta no assunto

Por que podes sair bem machucado

Pois Marinho tá morto e enterrado

Já faz tempo que ele é defunto

Quanto a mim se você vim eu ajunto

E te faço engolir o verso seu

Mas parece é que tú se esqueceu

De rimar pois nem isso faz direito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

13/08/10

John Morais,

Não coloque defunto na história,

E nem mude o assunto caro amigo

Você corre é um sério perigo

De entrar de uma vez na palmatória

Seja mais seguro na oratória

E lapíde melhor o verso seu

Pare de falar em quem já morreu,

Se não até para morto eu dou jeito,

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

13/08/10

Renato

Foi você que inventou a ocasião

De encruzar com o Antônio tal Marinho

Vou deixar você bem pequenininho

E na rima te bato num pilão

Não me venha dizer superstição

Tú não bate em ninguém caro plebeu

Se uma cobra subisse em um pé teu

Ganharias um beijo imperfeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

15/08/10

John Morais,

Você sempre comigo desconversa

Sempre muda o roteiro da manobra,

Dessa vez você vem falar em cobra

Esquecendo o começo da conversa,

Vou agir de forma bastante perversa

Não suporto lorota de um ateu,

Quem é surdo ouviu e já percebeu

Que seu verso é lotado de defeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

15/08/10

Renato

Caro amigo te digo sem demora

Não preciso faser um só roteiro

Pra bater em você seu forasteiro

Não espero eu bato é mesmo agora

Se você fosse esperto nesta hora

Se mandava fingindo que esqueceu

tú fugias fazendo que morreu

Escondendo mantendo-se em suspeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

15/08/10

John Morais,

Eu não fujo com medo de pivete

E nem tão pouco de um poeta mirim

Do seu tipo pra vim bater em mim

Só se for uns catorze ou dezessete

Se estiverem portando cassetete,

E num tangue de guerra de europeu,

Se não for desse jeito seu pigmeu

Não existe no mundo um outro jeito,

VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO,

COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU.

Renato

Se tamanho ditasse o meu algume

Ou idade mostrasse o que eu faço

Sou pequeno porém, não sou pedaço

Te mastigo te faço de legume

Os menores frasquinhos de perfume

São quem guardam valor de pigmeu

Nesse vidro o veneno que tem meu

Derrubava você e seu conceito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Sempre firme no meu longo caminho,

Sem dar trela pra um poeta barato

Dessa vez eu vou encruzar Renato

E se der eu incruzo o tal Marinho,

Eu vou ser é pior do que espinho

Enfiado bem no calcanhar seu,

Ensinei e você não me obedeceu,

Dessa vez eu prometo te dar jeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

Renato

Tú cuidado poeta no assunto

Por que podes sair bem machucado

Pois Marinho tá morto e enterrado

Já faz tempo que ele é defunto

Quanto a mim se você vim eu ajunto

E te faço engolir o verso seu

Mas parece é que tú se esqueceu

De rimar pois nem isso faz direito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu

John Morais,

Não coloque defunto na história,

E nem mude o assunto caro amigo

Você corre é um sério perigo

De entrar de uma vez na palmatória

Seja mais seguro na oratória

E lapíde melhor o verso seu

Pare de falar em quem já morreu,

Se não até para morto eu dou jeito,

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

Renato

Foi você que inventou a ocasião

De encruzar com o Antônio tal Marinho

Vou deixar você bem pequenininho

E na rima te bato num pilão

Não me venha dizer superstição

Tú não bate em ninguém caro plebeu

Se uma cobra subisse em um pé teu

Ganharias um beijo imperfeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu

John Morais,

Você sempre comigo desconversa

Sempre muda o roteiro da manobra,

Dessa vez você vem falar em cobra

Esquecendo o começo da conversa,

Vou agir de forma bastante perversa

Não suporto lorota de um ateu,

Quem é surdo ouviu e já percebeu

Que seu verso é lotado de defeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

Renato

Caro amigo te digo sem demora

Não preciso faser um só roteiro

Pra bater em você seu forasteiro

Não espero eu bato é mesmo agora

Se você fosse esperto nesta hora

Se mandava fingindo que esqueceu

tú fugias fazendo que morreu

Escondendo mantendo-se em suspeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Eu não fujo com medo de pivete

E nem tão pouco de um poeta mirim

Do seu tipo pra vim bater em mim

Só se for uns catorze ou dezessete

Se estiverem portando cassetete,

E num tangue de guerra de europeu,

Se não for desse jeito seu pigmeu

Não existe no mundo um outro jeito,

VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO,

COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU.

Renato

Se tamanho ditasse o meu algume

Ou idade mostrasse o que eu faço

Sou pequeno porém, não sou pedaço

Te mastigo te faço de legume

Os menores frasquinhos de perfume

São quem guardam valor de pigmeu

Nesse vidro o veneno que tem meu

Derrubava você e seu conceito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Tenho antídoto para o seu veneno,

Já conheço demais sua peçonha

Você só mata mesmo é de vergonha,

Para mim será sempre bem pequeno

Este seu verso pútrido e obsceno

Desde o tempo maldito que nasceu

Três presentes com gosto mereceu

Foi chibata, chicote e desrespeito.

VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO

COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU.

Renato

É bem fácil falar e não fazer

É normal só contar suas vitórias

É difícil porém formar de glórias

Os conceitos na mente florescer

Meu veneno te faz adoecer

Te transforma em poeira, fariseu

Não existe no mundo quem bebeu

E viveu pra contar que achou jeito

Você hoje me paga o quem tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Não conheço no mundo cobra mansa,

Para ter um veneno de eficácia

E você feito tôlo tem a audácia,

De dizer que tal droga me alcança

Só portando uma mente de criança

Ou quem sabe você enlouqueceu,

Verifique porque o cerébro teu,

Deve ter uma parte com defeito!

VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO

COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU.

Renato

Eu sai algum tempo meu irmão

Por motivo banal de circunstância

Me ofendendo tú perde a elegância

E a criança aqui te dá lição

No soneto na décima ou mourão

Na sextilha arranco o couro teu

Já no pé de parede tú correu

Pois teu verso é medíocre e imperfeito

Você hoje me paga o que tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.

John Morais,

Se arrancasse meu couro caro amigo,

Esse mundo estaria perdido e louco

Pois pra um aspirante a cantar pouco

Me causar um por cento de perigo

É preciso do céu vim um castigo

Arrasando de vez o verso meu,

Pra ter fim esse dom que Deus deu!

E você resvalar no meu conceito!

VOCÊ HOJE ME PAGA O QUE TEM FEITO,

COM OS POETAS MAIS FRACOS DO QUE EU!

Renato

Teu conceito porém não tá com nada

E teu verso tá muito enjoado

Eu te bato te deixo machucado

Feito uma banana amassada

Teu lugar é viver é só da enxada

Recebendo o sol feito plebeu

Esse dom do poeta que Deus deu

Só recebe alguém que é perfeito

Você hoje me paga o quem tem feito

Com poetas mais fracos do que eu.