Viajante

Esther Ribeiro Gomes

‘Pus o meu sonho num navio

e o navio em cima do mar;

depois, abri o mar com as mãos,

para o meu sonho naufragar.’

(Cecília Meireles)

Viajante deste tempo fugidio,

embarquei a esperança num navio

carregado de sonhos e fantasias,

pensando aprisionar a alegria...

Meu navio atravessou mares bravios,

ondas enormes e marolas pequeninas,

a navegar incansável pelas dobras do vento,

em busca da alegria perdida no tempo...

Tomei as lembranças pela mão

e segui, nessa nostálgica viagem,

tentando acalmar meu coração...

Acariciada pela suave brisa do mar,

vou trazer de volta a felicidade,

que num porto longínquo foi morar!

Esther Ribeiro Gomes
Enviado por Esther Ribeiro Gomes em 28/04/2011
Reeditado em 28/04/2011
Código do texto: T2936154