SOLIDAO, AMAR OU CURAR?

Fecho meus olhos, feridos pelos raios do Sol

Esqueço do canto e do aroma

Por mais que reclame estar só

A bela natureza sempre me acompanha

Ao meu redor, flores e pássaros

Em meu interior gritos e écos

Caminho sem atentar aos meus próprios passos

Amando a solidão, companheira dos néscios

Ansias do desconhecido

Crescem enraizadas num sentimento

Medo, dor ou descontentamento?

Sempre se escondem no ser ferido

Qual será o sabor do antídoto?

Alegre, doce ou azedo?

Nunca o provei, talvez por medo

De não poder chorar mais por estar sozinho