Trem da Solidão
O trem da solidão
Faz paradas sorrateiras
Desde a estação primeira
Chamada adolescência
Colorido e sedutor
Assinala apaixonante
Intinerário empolgante
Paradas obrigatórias
Paisagens ilusórias
Estação chamada amor
Superlotam os vagões
Com o nome de esperança
Apinhados seguem os jovens
Destino pré anotado
Parada do grande prazer
Longo túnel atravessa
Passageiros com pressa
Buscam apertados assentos
Estação chamada adulta
Intervalos de paixões
Parada da Desilusão
Embargada a esperança
Finda a fase de bonança
Trilhos redesenhados
Traçados com propriedade
Surge uma nova estação
Para chamar-se saudade
Segue o trem da solidão
Cada vez com mais vagões
Aumentam os passageiros
Com paradas rotineiras
No Poço das Desilusões
Que este nome recebeu
Por ser vizinha do medo
Escuridão incolor
Parada assustadora
Que um dia foi alegria
Tinha um nome de
Explendor
Uma placa assinalava
A estação do amor.
(Ana Stoppa)
O trem da solidão
Faz paradas sorrateiras
Desde a estação primeira
Chamada adolescência
Colorido e sedutor
Assinala apaixonante
Intinerário empolgante
Paradas obrigatórias
Paisagens ilusórias
Estação chamada amor
Superlotam os vagões
Com o nome de esperança
Apinhados seguem os jovens
Destino pré anotado
Parada do grande prazer
Longo túnel atravessa
Passageiros com pressa
Buscam apertados assentos
Estação chamada adulta
Intervalos de paixões
Parada da Desilusão
Embargada a esperança
Finda a fase de bonança
Trilhos redesenhados
Traçados com propriedade
Surge uma nova estação
Para chamar-se saudade
Segue o trem da solidão
Cada vez com mais vagões
Aumentam os passageiros
Com paradas rotineiras
No Poço das Desilusões
Que este nome recebeu
Por ser vizinha do medo
Escuridão incolor
Parada assustadora
Que um dia foi alegria
Tinha um nome de
Explendor
Uma placa assinalava
A estação do amor.
(Ana Stoppa)