À pena e tinteiro

Gosto da Paz que reina em meu mundo

Meu mundo azul sem cativeiro

Reverencio o vento que corre ligeiro

E a chuva até o pingar derradeiro

É tão bom quando por feliz os olhos inundo

Quando me deparo com flores no terreiro

Com pessoas ávidas outras de ar lisonjeiro

Buscando juntas dos seus sonhos o paradeiro

Mas se uma gota de vermelho cai em meu mundo

Agito as águas e vejo a espuma branca sem desespero

Então assisto meu mundo converter-se rosa por inteiro

Navego por essas águas como navio pesqueiro

Sou completa e mergulho fundo

Penso no Divino daquele madeiro

Vejo minha vida à pena e tinteiro

Descrita em versos de Amor Verdadeiro.

Pedra

29/04/2011 12:00 - Diana *

Pedra,Simplesmente Divina a maneira como associa a leveza da poesia ao Poder de Deus. Amei as pistas que vc foi deixando no texto, como que brincando de desvendar o Amor de Deus.No primeiro verso, a paz remetendo a Paz do Sr, cativeiro,para lembrar que fomos libertos por Jesus.Toda a segunda estrofe remete a um pouco do que Deus criou para nós.Na terceira estrofe, primeiro verso,vermelho refere-se ao sangue de Cristo, já o branco lembra as vestes alvas, pureza.E o navio pesqueiro? "Serás pescadores de homens."Na última estrofe há referência ao batismo,quando se fala em mergulhar.O madeiro para lembrar aquele que morreu por nós .Creio que amor, no último verso, ficaria melhor em maiúscula para retratar o tamanho amor de Deus por nós.Nesta poesia você falou profunda e abençoadamente...Parabéns à poeta!!!Abraços fraternos,Diana.

André Fernandes e Pedra Mateus
Enviado por André Fernandes e Pedra Mateus em 26/04/2011
Reeditado em 27/02/2015
Código do texto: T2933082
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