Paisagem estrangeira.
Zombam de mim as noites
e a fronha do meu travesseiro
cativo em meu abraço
Falta que me aflige
esse teu corpo estrangeiro.
Sim, teu corpo que desvenda
Paisagens nunca vistas
campos de lírios são teus alvos pelos
são teus montes o remanso
onde desaguo meu regaço
Passageiro de uma embarcação
Que segue ao vento
O mesmo que sopra meus cabelos
e me leva além do eu já vejo
A minha rendição repentina
que abrasadora me retira
das minhas antigas expectativas
e logo se refaz como um refém
Nas lembranças desordenadas
Que fazem o teu cais na na minha boca.
Zombam de mim as noites
e a fronha do meu travesseiro
cativo em meu abraço
Falta que me aflige
esse teu corpo estrangeiro.
Sim, teu corpo que desvenda
Paisagens nunca vistas
campos de lírios são teus alvos pelos
são teus montes o remanso
onde desaguo meu regaço
Passageiro de uma embarcação
Que segue ao vento
O mesmo que sopra meus cabelos
e me leva além do eu já vejo
A minha rendição repentina
que abrasadora me retira
das minhas antigas expectativas
e logo se refaz como um refém
Nas lembranças desordenadas
Que fazem o teu cais na na minha boca.