((((::::GRITOS DE SILÊNCIO::::))))
Quero a fome de calar-me
Tudo está no seu sítio. As aparências apagaram-se.
As coisas vacilam tão próximas de si mesmas.
O ar prolonga. A brancura é o caminho
Vivo na delícia nua da inocência aberta.
Pelo muito falar: tenho sondado
Quanto é melhor calar, que ser ouvido.
Ouço gritos, abafando o ruído de um outro silêncio!
Hora inútil e sombria de abandono.
Interminável dia de indizíveis cansaços,
de funda melancolia.
Sem rumo para os meus passos,
para que servem meus braços,
nesta hora fria, fria?