((((:::LÁGRIMAS DE POESIA::::))))
Quantas vezes chorou no teu regaço a minha poesia,
terra que eu pisei: aqueles versos de água onde os direi,
cansado como vou do teu cansaço? E faço um filho às palavras
na cama do meu romantismo de origem clara e comum
que sendo de toda a parte não é de lugar algum.
O que gera a própria arte na força que de todos for só um.
expulsa do paraíso por saber compreender o que é o choro e o riso;
versos brancos e ferozes, que chega ao despudor
de escrever todos os dias como se fizesse amor.
Memória se fartar das mesmas flores
numa última órbita em que fores(poesia)
carregada de cinza como a lua.
Porque bebo as dores que me são dadas,
meu coração, é prisão de visões abandonadas.
Deixo chover as lágrimas que eu crio:
faço do amor - poesia - meu doce e amargo rio.