MINHA ÚLTIMA CONFISSÃO
Em mim eu o carrego,
No cerne do meu peito,
E espero...é sempre o meu leito...
Um pedaço de mim sobreviveu,
Ao nascer do sol,
Quando esperei no mais belo jardim,
Com a mais bela flor em mãos
E você não apareceu...
A você entreguei o mais belo amor,
Mesmo em dor, que tanto nos completou,
Um pedaço de você, ficou no meu coração
E preencheu o imenso vazio.
Sei que não fui predestinada à verdade
Da sua palavra, ou do destino prometido...
Até entendo, só podia ser magia do destino,
Brincando com esse amigo que aqui ficou.
De novo um pedaço de mim iluminou,
Entendeu o seu pedido,
Carinho, sem querer machucar,
Se despedir dizendo me amar.
Então, largou-me num vazio novamente...
Um pedaço de mim terá saudades,
Mas tocará a melodia da poesia ditada antes
E morrerei no tempo certo, seguirei o meu rumo,
Cumprirei o meu caminho,
Sem esquecer o único amor vivido...
Não voltarei a poetizar, nem mais quero voltar,
A palavra perdida levou o melhor do que eu tinha,
A história minha e sua, na voz surda que nunca ouvi,
Saiu gentilmente, deixando apenas o pensamento...
Foi verdade o que vivi? Não descobri...
Por isso parti...
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso
Em mim eu o carrego,
No cerne do meu peito,
E espero...é sempre o meu leito...
Um pedaço de mim sobreviveu,
Ao nascer do sol,
Quando esperei no mais belo jardim,
Com a mais bela flor em mãos
E você não apareceu...
A você entreguei o mais belo amor,
Mesmo em dor, que tanto nos completou,
Um pedaço de você, ficou no meu coração
E preencheu o imenso vazio.
Sei que não fui predestinada à verdade
Da sua palavra, ou do destino prometido...
Até entendo, só podia ser magia do destino,
Brincando com esse amigo que aqui ficou.
De novo um pedaço de mim iluminou,
Entendeu o seu pedido,
Carinho, sem querer machucar,
Se despedir dizendo me amar.
Então, largou-me num vazio novamente...
Um pedaço de mim terá saudades,
Mas tocará a melodia da poesia ditada antes
E morrerei no tempo certo, seguirei o meu rumo,
Cumprirei o meu caminho,
Sem esquecer o único amor vivido...
Não voltarei a poetizar, nem mais quero voltar,
A palavra perdida levou o melhor do que eu tinha,
A história minha e sua, na voz surda que nunca ouvi,
Saiu gentilmente, deixando apenas o pensamento...
Foi verdade o que vivi? Não descobri...
Por isso parti...
Adriana Leal
Texto revisado por Marcia Mattoso