PERDENDO A INOSCÊNCIA
Um menino e a virgindade,
Uma menina e sua boneca,
Uma vida esperada,
Nos anceios do aguardo.
Lembro-me atordoado,
Seguindo músculos e fama,
Amante delirante da cama,
Falando em salvar o mundo.
Era um mundo diferente,
Nos passados que pulavam,
Salve encantos entravam,
Em Olhos perdidos na carência.
Como os doce eram doces,
Que franco eram as lambidas,
Como nobres garotas decididas,
No encontrar dos seus amores.
Não via dedo nem prosas,
Só fervuras implantadas,
Da tão nobre passada,
Envergonhando o que queria.
Que passado tão distante,
De uma agonia delirante,
Vento chega dia instante,
E Poete meu prezar.