Um estranho no ninho.

Eu sou um estranho no ninho!

De cobras! prontas a darem o bote.

Sou meigo ao receber carinho!

E uma fera,se me entregarem ,

a própria sorte!

Eu sou tudo isso,e não sou nada!

Sou o passar da tempestade>

Sou o heroi que alto brada!

E sou a mentira do covarde,

Sou o sol do meio dia,

sem nuvem em seu trajeto.

Sou o marco,a estrela guia .

e quero ser teu obijeto!

Que me uses de todo jeito.

E quando quizeres,podes me descartar!

Mas que apontes meus defeitos;

pra que eu possa me consertar.

Quero que faças beicinho,

e que sejas muito manhosa.

quando te negar meu carinho;

E dois dedinhos de prosa.

Quero ser o teu criado.

e também teu confidente.

pra estar sempre ao teu lado.

E poder saber o que sentes.

E num dia chuvoso qualquer,

Quando a vida é mais poesia.

quero sentir-te,só minha mulher!

E talvez morrer de alegria.

Agreste Cilva
Enviado por Agreste Cilva em 24/04/2011
Reeditado em 26/10/2013
Código do texto: T2928122
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