DESCONHECIDA ESSÊNCIA
Ó doce e interminável canto de Neruda
A poesia te visitou mais que devia
Tuas veias explodiram em delírio
E cantavas a agonia de sentir
O apelo enlouquecido da poesia em desvario
Ó, Neruda, da poesia o eterno cio
A indevassável alma da deusa inaugural
Da que dança onipotente na essência que não conhece
Mas sente