...Depois nasce o lirismo

I

Noite silenciosa e frouxa

Recolhe da chuva

Alguns poemas desolados

Ex-lira - que era doce...

Flutua.

II

- Como um barco, ó bardo!

Todo poeta bebe da chuva

O lirismo dos charcos

Entre estrelas refulgentes

Gira o eco gotejante

Mineral e esplendente.

Nasce lirismo navegante.

Tércio Ricardo Kneip
Enviado por Tércio Ricardo Kneip em 23/04/2011
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