NADA CLARO
Sentado vejo nas janelas dos meus olhos dois pássaros negros e a noite escura, lá fora e me lembro de quando era criança sentindo a minha infância pelos meus dedos escorregar.
Infância triste, mas infância nobre pois distinguia o que era de ferro ou de cobre
que rodeava meu ser, ser puro, ser impuro apenas ser...
Hoje na escuridão da minha janela e na negritude de meus pássaros vejo o fim do começo que NADA esta por vir