(((:::AMOR DESESPERADO:::)))
Nos meus lábios há tremor de alva cerejeira
no martírio de calor e vento em janeiro.
lacrimejando sóis em saliva de desespero.
Dou pena de lírio fresco
para um coração de gesso,
qualquer pulsar já agradeço
A noite inteira, no horto,
meus olhos, correndo
os marmelos de veneno.
Algumas vezes o vento
uma tulipa é de medo,
a madrugada de segredo
A névoa cobre em silêncio
o vale grinalda do meu corpo.
Pelo arco do encontro deixa tua lembrança,
A noite não quer vir
para que tu não venhas,
nem eu possa ir. E o nós seja só desencontros...