(((::::SOBRE O AMOR::::))))

Bem mais de borboletas que de peixes,

é o copo em que te bebo: morro à sede

E és os meus pensamentos, se te ausentas,

Meu ciúme é escuro como vinho em toalha;

E o branco circular das horas lentas,

Que um perfurante amor lembrado espalha.

Põe a Rosa coberta esquiva

Quer a mão do desejo, quer

O conhecido cravo da agressão

Que estendes às minhas formas de mulher,

Com esta soma e verbal paixão

De um eufônico amor que repousa as entranhas

Me rasga a pele, exala aos poros a intensidade

sem ele não vivo - renasço e morro a cada instante.

Fernanda Mothé Pipas
Enviado por Fernanda Mothé Pipas em 22/04/2011
Código do texto: T2925167
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