(((::::SOBRE O AMOR::::))))
Bem mais de borboletas que de peixes,
é o copo em que te bebo: morro à sede
E és os meus pensamentos, se te ausentas,
Meu ciúme é escuro como vinho em toalha;
E o branco circular das horas lentas,
Que um perfurante amor lembrado espalha.
Põe a Rosa coberta esquiva
Quer a mão do desejo, quer
O conhecido cravo da agressão
Que estendes às minhas formas de mulher,
Com esta soma e verbal paixão
De um eufônico amor que repousa as entranhas
Me rasga a pele, exala aos poros a intensidade
sem ele não vivo - renasço e morro a cada instante.