Ausência de respostas!

Como um torpor

Enxada ao ombro.

Invisível na mansidão da terra

Irá pra onde irei

Inútil insistência, mas tão facilmente pra satisfazer

Enquando tenho fome e sede!

Das delícias do obscuro

Conta-me teus segredos

Por onde andas?

Com quem andas?

Por que demoras?

Em silêncio vem a tempestade

A esperança e a saudade que açola

Só me encontro comigo

Sempre quando estou em silêncio

Penço nos poucos beijos que te peço

Ai! adormeço primeiro.

Eu! Só!

Escrito em 22 de abril de 2011, por Orlando Oliveira.