De nome Oculto
Por Andrea Cristina Lopes
Esse vazio que audaz surpreende-me
Não me rende nenhum outro versar
Antes, atiça que eu me renda
Anteceda-me pelo não saber esperar.
E, tarde a controlar meus lentos passos
Perca-me do controle, da direção
Por influência de outros dias
Quando eu soube entender o que era
E em que parte de mim palpitava esse som.
Era um sonoro silêncio de efígie
Estranha e perturbadoramente oculta
A qual eu chamava inconsequente
Com o nome asilado de alegria
Cuja falta vorazmente só me aflige.
*** imagens Google***