Escultura

Depois de mim sou sangue.

Sou ventania, esperando a calmaria.

Feita de lama de mangue.

Cato ilusões no monturo,

onde pulsa a vida mais simples.

Minhas mãos tateiam no escuro,

escavando os mistérios do fundo.

Sou noite, esperando o dia.

Depois de mim sou mundo,

esculpida a terra e água, e

meus olhos imprecisos

trazem a dureza da lágrima.

Lislopes
Enviado por Lislopes em 15/11/2006
Código do texto: T292442