Escultura
Depois de mim sou sangue.
Sou ventania, esperando a calmaria.
Feita de lama de mangue.
Cato ilusões no monturo,
onde pulsa a vida mais simples.
Minhas mãos tateiam no escuro,
escavando os mistérios do fundo.
Sou noite, esperando o dia.
Depois de mim sou mundo,
esculpida a terra e água, e
meus olhos imprecisos
trazem a dureza da lágrima.