DESTINO
Desato o nó, sacudo o pó,
e livre alço vôo pelo espaço,
mas caio no laço da saudade,
que aplaude o meu fracasso...
Junto os pedaços e numa façanha,
saio novamente a planar,
sobre planícies, sobre montanhas
e me precipito nas águas do mar...
Sorte abstrata que me persegue,
tento fugir, ela me encontra,
minha alma tonta, num sobressalto,
com outra paixão se defronta...
E tudo se repete como num rito,
chega, se apossa e me desilude
e dentro de mim este mudo grito,
que me aturde desde a juventude.
(imagem do Google)
Desato o nó, sacudo o pó,
e livre alço vôo pelo espaço,
mas caio no laço da saudade,
que aplaude o meu fracasso...
Junto os pedaços e numa façanha,
saio novamente a planar,
sobre planícies, sobre montanhas
e me precipito nas águas do mar...
Sorte abstrata que me persegue,
tento fugir, ela me encontra,
minha alma tonta, num sobressalto,
com outra paixão se defronta...
E tudo se repete como num rito,
chega, se apossa e me desilude
e dentro de mim este mudo grito,
que me aturde desde a juventude.
(imagem do Google)