Vagalumes Celestes

O murmúrio das ondas qual suave sinfonia
Repete o ritual, brancas brumas de magia
O despertar do sol pinta de ouro as águas
Roupagem verde vida  a colorir o arvoredo


Tudo lembra o paraíso, natureza,  céu e mar
Espetáculo matinal a balançar  doce brisa
Brancos seixos acolhem as águas do riacho
Para assistir o  bailar das  borboletas azuis


Éden místico contemporâneo a encher os olhos
Colírio para a alma tingida de preto e branco
Cenário raro onde a lua cheia de mansinho vem
Juntar-se nas constelações, vagalumes celestes


Neste lugar paradisíaco a alma sem pressa vive
De esperanças acabadas no breu da madrugada
Tristonha, alheia ao chamado do intenso viver
Enclausurada na vontade louca banida do ser
                                                 (Ana Stoppa)


Ana Stoppa
Enviado por Ana Stoppa em 21/04/2011
Reeditado em 21/04/2011
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