Sfinge
De tua boca brotam bobagens inteligentes,
Gargalhadas compenetradas,
Odores perfumados,
caso sem explicação.
Meus pensamentos, quando em ti focados,
Nem são puros, nem ousados,
Simplismente complicados,
Nem pecado, nem cristãos.
Escultura que o artesão não terminou,
Quem jamais te decifrou?
Ou quem fugiu de teu olhar?
Bela, imponente,
Quando olha para gente.
Mesmo que não te decifre,
Hoje vou te devorar.