Teu lugar

Novamente sem sono,
A incerteza de ter ou não um dono.

Uma vontade de navegar nas nuvens sem embarcação,
Abrir o ziper e sacudir o coração...

Ando misturada aos perdidos na fila dos aflitos,
Mutilada da felicidade por causa de outros conflitos...

Perguntas vão evem sem resposta,
Tenho por escrito tuas belas propostas...

A paciência da espera não é meu grande predicado,
Só consigo focar no teu corpo, meu pecado...

Não posso largar tudo e ir embora,
Meu tipo de sentir é daqueles que o tempo aprimora...

E fico aqui nesta dúvida contigo sofrendo exílio...
Na tormenta, nada posso fazer em teu auxílio...

Larga tudo e vem correndo, vem me amar...
Entenda que em mim tu tens sempre teu lugar...
Mary Rezende
Enviado por Mary Rezende em 19/04/2011
Reeditado em 13/05/2011
Código do texto: T2919351
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