máquina do tempo

A vida é o rio

Que não volta atrás

Meu tempo é ganhado

o passado se desfaz

Saudade não tenho mais

Devorei a fruta inteira

na substância vou Sagaz

um leve gosto

sua sustância derradeira

as aparências não me enganam

os olhos não me traem

quando gosto do que vejo

eu cavuco um pouco mais

e no buraco que me encontro

só preciso de mim mesmo

com a mente no amanhã

um futuro mais que perfeito

o meu tempo é agora

feito o Paulo da viola

só o verbo se adianta

essa vida é a minha escola...

Marco Cardoso
Enviado por Marco Cardoso em 19/04/2011
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