AUTORIDADE FALIDA
A sobra de um mortal lúgubre
Tão cinéreo e atroz
Quer amputar a vida alheia
Com a autoridade falida
E totalmente desvalida
Porejando com invalidez
A impotência da supremacia
Com comportamentos descabidos
Da loucura a demência, é fato
Pois é um trovão que ribomba
Que ao tanger chega a arfar
Com sofreguidão de tanta
Exaltação e descontrole
Da mente que mente doente
Pois seus verbos não conjugam
São palavras avessas e desconexas
Vocábulos caóticos e irônicos
De quem vive se abatendo e se debatendo
Com o próprio infortúnio e desventura
De quem não se aguenta e nem a si próprio ama
É um subsistente ínfimo e inefável ser
Possui a Agni tão inadvertida e profana
Que com sua covardia, o faz viver sob a égide da mentira e da falsidade!...