AUTORIDADE FALIDA

A sobra de um mortal lúgubre

Tão cinéreo e atroz

Quer amputar a vida alheia

Com a autoridade falida

E totalmente desvalida

Porejando com invalidez

A impotência da supremacia

Com comportamentos descabidos

Da loucura a demência, é fato

Pois é um trovão que ribomba

Que ao tanger chega a arfar

Com sofreguidão de tanta

Exaltação e descontrole

Da mente que mente doente

Pois seus verbos não conjugam

São palavras avessas e desconexas

Vocábulos caóticos e irônicos

De quem vive se abatendo e se debatendo

Com o próprio infortúnio e desventura

De quem não se aguenta e nem a si próprio ama

É um subsistente ínfimo e inefável ser

Possui a Agni tão inadvertida e profana

Que com sua covardia, o faz viver sob a égide da mentira e da falsidade!...

Maysa Barbedo
Enviado por Maysa Barbedo em 15/11/2006
Código do texto: T291743
Copyright © 2006. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.