CÁLICES E GOLES
Tomo cálice de paixão
Entre cheiro de fagulhas
E dispo-te em minhas mãos
Com goles que me embebedam
Escondo meus olhos
Da ausência fusca da lua
Da ausência cor de ti
E em lembranças que
Formam recortes incompletos
Fico juntando a saudade
Retalhando a vontade
Colando você em mim
Tentando reter o gosto
Dos goles que bebi.
E em cada (c)álice
Sirvo,
Cheiro,
Aprecio...
Nos meus goles de sede
A essência doce
Que me faz te amar.