Sempre há erros no caminho

Um momento de estrada

Em vão tormento a disparada

Pela estada

Ou pela escada

Ou pela ousada

Da minha impaciência

Um instante de enxurrada

Em todo jorro e tão trocada

Pela encharcada

Ou pela amada

Ou pela água – a derramada

De minha insistência

Um espaço de pancada

De acalento a mão cansada

Pela virada

Ou então mimada

Ou pela “fantasia fada” – na calçada

Do caminho permanência

Um cansaço de baldada

De abastamento da topada

Pela pedrada

Ou trocada

Ou riscada

De camada de decência

Comum começar

Comum meio

De ter-minar

Minar seu término

Comum anseio

De inter-polar

E livrar-se das coisas

ERRADAS.

Fábio Alvino
Enviado por Fábio Alvino em 18/04/2011
Código do texto: T2915406
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