Sempre há erros no caminho
Um momento de estrada
Em vão tormento a disparada
Pela estada
Ou pela escada
Ou pela ousada
Da minha impaciência
Um instante de enxurrada
Em todo jorro e tão trocada
Pela encharcada
Ou pela amada
Ou pela água – a derramada
De minha insistência
Um espaço de pancada
De acalento a mão cansada
Pela virada
Ou então mimada
Ou pela “fantasia fada” – na calçada
Do caminho permanência
Um cansaço de baldada
De abastamento da topada
Pela pedrada
Ou trocada
Ou riscada
De camada de decência
Comum começar
Comum meio
De ter-minar
Minar seu término
Comum anseio
De inter-polar
E livrar-se das coisas
ERRADAS.