SUBCUTÂNEO
Um verso ferido escorrega pelo caule da secular árvore
Lágrima de resinas e cores deprimidas
Verniz que desliza com as lágrimas das chuvas
Descendo
Descendo
Descendo
Até a raiz
Onde supõe encontrar o rio subterrâneo
Onde espera o golpe subcutâneo
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Que sonho de beleza nesta participação da escritora TÂNIA ORSI VARGAS!
Verso ferido...
depois de escrito, preterido?
Ou tão e tão doído que escapa
some na memória, fugidio
engolido?