SUBCUTÂNEO

Um verso ferido escorrega pelo caule da secular árvore

Lágrima de resinas e cores deprimidas

Verniz que desliza com as lágrimas das chuvas

Descendo

Descendo

Descendo

Até a raiz

Onde supõe encontrar o rio subterrâneo

Onde espera o golpe subcutâneo

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Que sonho de beleza nesta participação da escritora TÂNIA ORSI VARGAS!

Verso ferido...

depois de escrito, preterido?

Ou tão e tão doído que escapa

some na memória, fugidio

engolido?

taniameneses
Enviado por taniameneses em 17/04/2011
Reeditado em 20/05/2011
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