Labirintos da paixão
Eis que me vejo a vagar entorpecida
Aquecida pelo fogo da paixão
Sendo irresistivelmente atraída
Pela luz que explode na escuridão
Caminho entre veredas desconhecidas
Imprecisas em toda sua extensão
Levo lembranças quase esquecidas
Mas que norteiam meu coração
Em descaminhos me vejo atordoada
Sentindo a ambigüidade do querer
Uma vibração desatinada
Um impulso que se faz reconhecer
O desconhecido vem ao meu encontro
Nesta jornada irregular
Em ousadia para tudo eu me apronto
Determinada a continuar
Explorando o espaço que me cabe
Perseguindo os meandros da razão
Espio pelo vão da eternidade
Na densidade etérea da emoção
Não encontrando objetividade
Sou amparada pela intuição...
Priscila de Loureiro Coelho
Consultora de Desenvolvimento de Pessoas