IMANÊNCIA

Pequenas aves douradas em meus dedos aprisionadas

Pousadas em luz e estremecimento

Calafrio d’amor, metal condutor

Rolaram preceitos pelo salão

Dançando a valsa do abrasamento

Lá fora o mar, as ondas em festa de acasalamento

A natureza confirma seu poderio, sua força imanente

Cúmplice fremente

taniameneses
Enviado por taniameneses em 17/04/2011
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