IMANÊNCIA
Pequenas aves douradas em meus dedos aprisionadas
Pousadas em luz e estremecimento
Calafrio d’amor, metal condutor
Rolaram preceitos pelo salão
Dançando a valsa do abrasamento
Lá fora o mar, as ondas em festa de acasalamento
A natureza confirma seu poderio, sua força imanente
Cúmplice fremente