Pós Guerra.
Para o Amargo.
A mortalha censura os remorsos
Tantos verbos, banais palavras.
Luta brava, silêncios, destroços;
Quantos mortos no grito que trava...
A batalha quer teus deuses mortos
Noutros versos, venais palavras.
Cuja lavra semeia despojos
Nestes votos que o verso desbrava.
Outra vez, outro anjo que caí
Nesta voz que este canto refez
No valor do silêncio que traí
Contra o mal de calar sensatez
Na palavra que prova os iguais
Incapaz de saber quem o fez.