O meu poema é sem rima
O meu viver uma sina
Vou aos trancos e barrancos
Vou aos tapas e empurrões.
Vou na carona do tempo
Tempo que passa veloz,
Vou, ainda que não chegue
Vou aos tapas e empurrões.
Passo uma casa e um bar
Outra casa, outro bar.
Paro um pouco, logo sigo.
Aos tapas e empurrões.
Vou assim meio cismado
Já que em algum lugar
Eu deixei o meu passado
Entre tapas e empurrões.
O meu viver uma sina
Vou aos trancos e barrancos
Vou aos tapas e empurrões.
Vou na carona do tempo
Tempo que passa veloz,
Vou, ainda que não chegue
Vou aos tapas e empurrões.
Passo uma casa e um bar
Outra casa, outro bar.
Paro um pouco, logo sigo.
Aos tapas e empurrões.
Vou assim meio cismado
Já que em algum lugar
Eu deixei o meu passado
Entre tapas e empurrões.