O meu poema é sem rima
O meu viver uma sina
Vou aos trancos e barrancos
Vou aos tapas e empurrões.
 
Vou na carona do tempo
Tempo que passa veloz,
Vou, ainda que não chegue
Vou aos tapas e empurrões.
 
Passo uma casa e um bar
Outra casa, outro bar.
Paro um pouco, logo sigo.
Aos tapas e empurrões.
 
Vou assim meio cismado
Já que em algum lugar
Eu deixei o meu passado
Entre tapas e empurrões.
Geraldinho
Enviado por Geraldinho em 16/04/2011
Reeditado em 18/04/2011
Código do texto: T2913321
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