Hércules e Dejanira(Poema 13)

Hércules envolto em sangue envenenado por

Uma túnica envenenada pelo cruel veneno

Dado por Nesso a Dejanira, ciúmes tão feroz

Irracional, desmedido, violento... Dejanira que

Vacila em infiltrar a túnica de seu amado

Com o pérfido tira-vida que destruiria o grande Hércules

Que descera ao Hades e retornara ileso!

Dejanira, bela, sedutora, simples e não amedrontada

Por um homem bruto e cruel que matara sua

Esposa e oito filhos, mulher sem tino que

Juntara-se a um homem que comemorava

Enquanto um marido desconsolado pranteava sua

defunta esposa.

Dejanira, tão simplória, tão pouco disposta a aceitar

Um marido tão bruto, despido de toda e qualquer

Vergonha em atraiçoar, um homem tão pouco à vontade

Com os menores e pequenos sentimentos femininos.

Pobre mulher que precisa de um centauro

Enraivecido para matar Hércules, um homem tão

Tirano, tão pouco humano, tão desmedido...

O veneno que Nesso entrega a ela

Ela não ousava usá-lo logo, mas surge

Uma oportunidade, oportunidade pela fala de

Um rapazinho indiscreto, e o ciúmes insufla nela

Uma atitude cruel, enche-se de cruel atitude e

Borrifa o veneno na capa, se Hércules soubesse...

Desejaria ele morrer nas mãos de um gigante a ser

incinerado?

Ao sacrificar um touro ao seu ausente pai,

Morte cruel aguarda Hércules que começa

A gritar e ter sua carne incinerada e o

Triste veneno começa a penetrar sua carne,

A capa que gruda em seu corpo porém

É destino triste, arranca-lhe cada pedaço e

Um último grito sai da garganta de Hércules

E uma seta rápida decola até o céu.

LuHessBuss Moonshadow
Enviado por LuHessBuss Moonshadow em 16/04/2011
Reeditado em 02/05/2023
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