A N J O N E G R O DA V I N G A N Ç A
Um homem com pensamentos tantos,
Ele com as armas na mão.
Crianças numa caixa de concreto,
E o homem com alucinação.
Porque o homem matou?
Porque crianças?
Porque meninas?
O furor dos seus olhos cegos
Claros pensamentos turbilhão.
O olho da câmera que registra
E na maior audiência é a aposta,
A análise do especialista
Tudo para encontrar uma resposta
Para o sacrifício vespertino.
Agonia daqueles que esperavam
Estarem os infantes em segurança
E sem ao menos esperar
Abaixou o anjo negro da vingança.