A N J O N E G R O DA V I N G A N Ç A

Um homem com pensamentos tantos,

Ele com as armas na mão.

Crianças numa caixa de concreto,

E o homem com alucinação.

Porque o homem matou?

Porque crianças?

Porque meninas?

O furor dos seus olhos cegos

Claros pensamentos turbilhão.

O olho da câmera que registra

E na maior audiência é a aposta,

A análise do especialista

Tudo para encontrar uma resposta

Para o sacrifício vespertino.

Agonia daqueles que esperavam

Estarem os infantes em segurança

E sem ao menos esperar

Abaixou o anjo negro da vingança.

Walquer Carneiro
Enviado por Walquer Carneiro em 16/04/2011
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