Chuva*

Como palavra esvaída
Uma lua peregrina sucumbe mar
Chove aqui no meu relógio
E não sei das horas tuas
Chove no nosso olhar

Como gente desabitada
As lágrimas assomam saudades
Lenços de névoas
Crispação dos frutos
E as tardes chegam outono
E vejo-me
Na chuva do teu olhar de abandono.

Karinna*


Karinna
Enviado por Karinna em 16/04/2011
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