Virginitas(Poema 12)

Em tua boca se acende brumas nevoentas,

Hálito doce e angelical como o incenso em turíbulos.

Dentes alvos como círios, vapor de orações subindo até o

Céus!

Mornas seduções escarlates mescladas a sangue virginal,

Virginitas clama meus sonhos enevoados e

Em teus cabelos dourados, fosforescentes, um aroma de

Rosa virginal, branca, pura em formas tão sutis, invade

Minhas narinas e corre até meus pulmões doentios!

Nebulosas canções a serem tocadas

Em cellos, harpas sendo tocadas

Chama meu espírito lácteo e ainda

Sim apenas a fria e estúpida Virginitas

Soa dentro da minha alma condenada.

LuHessBuss Moonshadow
Enviado por LuHessBuss Moonshadow em 15/04/2011
Reeditado em 02/05/2023
Código do texto: T2910931
Classificação de conteúdo: seguro