Virginitas(Poema 12)
Em tua boca se acende brumas nevoentas,
Hálito doce e angelical como o incenso em turíbulos.
Dentes alvos como círios, vapor de orações subindo até o
Céus!
Mornas seduções escarlates mescladas a sangue virginal,
Virginitas clama meus sonhos enevoados e
Em teus cabelos dourados, fosforescentes, um aroma de
Rosa virginal, branca, pura em formas tão sutis, invade
Minhas narinas e corre até meus pulmões doentios!
Nebulosas canções a serem tocadas
Em cellos, harpas sendo tocadas
Chama meu espírito lácteo e ainda
Sim apenas a fria e estúpida Virginitas
Soa dentro da minha alma condenada.