ELA

Do tudo,

Ela surge cristalina

Pendurada num abismo

Como a imagem da dor...

E cai,

Em queda livre na carne;

Em fase a face do pranto:

Amarga e solitária no tempo vago e vazio.

No (só) lo seco do nada

No acumulo da solidão.

Do sofrimento cortante:

Que carne, alma e limite

( Nos olhos de cada um)