PÓS-DELÍRIO IV
Agora eu sou a louca
Que no manicômio poético
Leva o vento nas mãos
Colorindo os letreiros
De uma visão aflita
Brincando com as cenas
Que refletem na vitrine
De suas galerias
Exponho meu olhar confuso
Estancando na voz
A rosa moída
Nas rodas da loucura
Fogueira etílica
Dos meus surtos
Em sussurros de versos.