ANAMNESE

No baú da memória
Daquele esdruxulo matuto
Existem travas e trastes
Entre cacos e laços
A exalar naftalina
E assim nada se aproxima
Nada de mofo ou gritos roucos
Nada de traças e baratas
Nada de nada de mim
Nessa cápsula da retórica
Daquele virtuoso arlequim
Carregado de estórias
Receptáculo de escórias
Container de sósias
Todo tipo de estopim
Tudo de tudo de ruim
Nem mesmo o tempo
Se atreve a dá uma olhada.

 
Zaymond Zarondy
Enviado por Zaymond Zarondy em 14/04/2011
Reeditado em 15/08/2013
Código do texto: T2909398
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