Ah, eu havia sonhado!
Não me esqueço jamais...
Quando criança, eu brincava,
como toda a garotada,
pelas ruas e quintais...
...Era noite de inverno,
muito frio, invernia;
da minha mãe ouvira o berro,
obediente, me recolhia.
Quase em disparada,
ia pelas calçadas...
De súbito, parei,
uma cena me chocava:
a menina por quem gamei,
com outro passeava!
Não dormira naquela noite,
com a cena martirizante.
Cada minuto era um açoite,
longas horas agonizantes.
Repassavam-me o peito
o sorriso lindo dela,
sua mão no braço dele,
ele andando com ela...
No leito eu me rendera,
acordei sobressaltado,
com o coração arfando...
Ah, eu havia sonhado!
Ela continua me esperando.
Não me esqueço jamais...
Quando criança, eu brincava,
como toda a garotada,
pelas ruas e quintais...
...Era noite de inverno,
muito frio, invernia;
da minha mãe ouvira o berro,
obediente, me recolhia.
Quase em disparada,
ia pelas calçadas...
De súbito, parei,
uma cena me chocava:
a menina por quem gamei,
com outro passeava!
Não dormira naquela noite,
com a cena martirizante.
Cada minuto era um açoite,
longas horas agonizantes.
Repassavam-me o peito
o sorriso lindo dela,
sua mão no braço dele,
ele andando com ela...
No leito eu me rendera,
acordei sobressaltado,
com o coração arfando...
Ah, eu havia sonhado!
Ela continua me esperando.
Imagem: Google - flaviaprudencio.blogspot.com